Os alfinetes
líquidos daquela noite cinza,
Enquanto sob o
capuz das minhas dores
Meu tórax se
abria
E se deixava
ver a imensa colisão de cicatrizes
Que se
mostravam como carnes expostas
Músculos de
cansados abandonos
Sós os olhos
percorriam a reta debaixo da chuva
Quedas
venenosas dos cubos de gelo
Resfrio
Gélido pesar
Dos que
persistem pelas ruas solitárias.
O suor é
negro.,. a pele tem lembranças de lágrimas desconhecidas.
O branco dos
olhos é pérola vermelha.
Sou a solidão
que acabou de se casar com a tempestade.
E o que é de
mim somente anda olhando para frente
Obstinada.
Fonte da Imagem: http://pedroguimaraesart.com/alfinetes/
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