"De amor em amor, vivo instantes verticais"
(Roland Barthes)
HOJE é outra vez dia para revisitar as ilusões em alto mar.
Imaginação tendendo sempre
a derivas
a derivas
Há um nevoeiro sobre aquilo que sinto
e muita possibilidade de silêncio.
Só
com as águas calmas como num rio
me balanço entre o que imagino e
o marulho fictício do que um dia predisse.
Marinheira sem remos, minhas mãos tocam apenas a água na sua versão fria.
Adiante barco solto
Aprendo agora a estar entregue às gotas da chuva.
Bálsamo fosco que edulcora feridas, cortes,
a imensidão indefesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário