Naquela nuvem naquela, naquela,
mando-te meu pensamento:
que Deus se ocupe do vento.
(Cecília Meireles)
Pensar com o sentimento numa parcela de ti
que me é fogo manso guardado sob o marrom prateado das praias
que saúdam meus pés,
tão gentilmente...
Eu sou o amor por ti
quando o fôlego absorto da lembrança,
me põe num fechar de olhos.
E meu peito dança
com a folhagem ensolarada do outono.
E quando me sento admirada com a litania das lágrimas que se guardaram
atrás do pêndulo desta hora.
Canto surdamente uma canção para mim
para ser este amor que invento.
Consorte.
De espera nenhuma.
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